Taberna da Rua das Flores.







Para começar, fica numa rua que não é só linda de nome. A Rua das Flores, em Lisboa. E então, não precisava mesmo de ter outro nome que não este: Taberna da Rua das Flores.

Não foi a primeira vez que ali fui almoçar. O que, por si, é bom sinal. Tantos os sítios onde só fui uma vez, sem vontade de voltar. Não aqui. Comida boa, da nossa matriz, mas com uns rasgos bem interessantes e de outros mundos. E isso passa por comer uma sopa de peixe com o melhor que vive no nosso imaginário e acrescentar-lhe uma inspiração japonesa, por exemplo. Ou uma bolonhesa deliciosa que parece juntar aquele quê de Itália à nossa maneira de comer atum fresco, salpicado com coentros acabados de picar. E há o pão consistente, honesto. O vinho da casa. As limonadas e a água fresca servidas em jarros muito essenciais. O azeite. A loiça. A maneira como aquele espaço foi aproveitado, com uma série de detalhes que o tornam próximo da imagética inevitável, associada às tabernas, mas irrepetível.

E é um lugar despretensioso, ligeiro, transversal. Nota-se que o foco está no que realmente interessa e que tudo o mais é conversa:)

Para perceber mais a filosofia deste lugar que me é tão especial, deixo este artigo da Alexandra Prado Coelho. E mais banda sonora.

4 comentários:

  1. "Taberna das flores" parece ser a conciliação perfeita entre algo vernáculo e, ao mesmo tempo, perfumado pela sensibilidade e pelo Belo traduzido pelas flores. Deve ser um espaço muito castiço e genuíno onde co-habitam apontamentos de atualidade e de bom gosto.
    Local registado para futura visita.
    Um abraço.
    Patrícia

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  2. Vai ser um dos próximos lugares de Lisboa. A descrição faz querer descobrir um espaço destes. Que seja puro, genuíno, essencial...
    Um beijo e um bom fim-de-semana.
    Com sol!
    Babette

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  3. Olá Patrícia:

    É mesmo de ir, este lugar. Nesse espírito de conciliação. Mas leve, descontraído. Por isso, é bom pensar que um dia qualquer, vás lá. Depois desse registo.


    Um abraço de bom fim-de-semana.

    Mar

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  4. Olá Babette:

    Já sabes como é. Quando gosto, gosto muito:) Espero que numa das tuas idas frenéticas a Lisboa, arranjes um bocadinho de tempo para um almoço na Taberna da Rua das Flores. E mais um bocadinho, para ires à República das Flores, que fica mesmo perto. Flores por todo o lado, vês?:)


    Um beijo. Bom fim-de-semana.

    Mar

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